No mesmo papel higiénico com letras, referenciado em baixo, descubro outras coisas fascinantes.
Uma, um estimulante anúncio para a zona de Cascais (atenção colegas pipisianos) "Linda... cor do pecado!! Taradinha... bumbum... dou-te tudinho... completíssima!!!". Gosto sobretudo da forma livre como é usada a pontuação.
Outra foi a entrevista de uma actriz (de quem nunca ouvi falar) Ana Não-sei-quê, que defende as dobragens dos filmes em Portugal. Segundo ela, "50% dos pormenores perdem-se enquanto olhamos para as legendas", além de ser "desprestigiante para os actores portugueses". Não explica se o problema da compreensão também é extensível a quem tiver mais de dois neurónios. Nem fala da forma maravilhosa como espanhóis, italianos, franceses e todos os outros que nunca ouvem as vozes nas suas versões originais, dominam os idiomas estrangeiros...
Embora não seja a única com esta posição (Manuel Fonseca, da Sic, por exemplo, defendeu durante muitos anos a necessidade de termos tudo dobrado para português e só o insucesso das tentativas o têm retido) cabe-me perguntar a dEUS se não nos faz o favor de mandar um peso de mil quilos do céu direitinho a esta tola?!
Oh, valha-me o São Vasco Granja!
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